quinta-feira, 22 de setembro de 2011

XVI ENAPET


O nosso Tutor, o Professor Doutor Otair Fernandes e o petiano, Luciano Marques, esteveram em Goiânia, para o XVI ENAPET – Encontro Nacional dos Grupos do Programa de Educação Tutorial, no período de 12 a 16 de julho, Luciano relata: “Participar do Enapet foi enriquecedor. Primeiro devemos destacar o caráter de encontro. Reunir estudante bolsistas, professores e colaboradores em Goiânia foi um experiência de comunhão. Foi o maior Enapet O segundo ponto foi a valiosa discussão sobre as particularidades de cada programa: Conexões dos Saberes e Programa de Educação Tutorial. E em terceiro, mas não menos importante, o caráter científico do evento. Reunir trabalhos acadêmicos e disponibilizá-los a toda comunidade foi um grande alerta para que cada pudéssemos nos entrega de uma vez por todas para o mundo das ciências.”





domingo, 18 de setembro de 2011

PET/Conexões campus Nova Iguaçu na XV Bienal do Livro RJ

No dia 09 de setembro de 2011, o grupo PET/Conexões foi conferir a XV edição da Bienal do Livro do Rio de Janeiro que estava sendo realizada no Riocentro.
Juntamente com alunos de diferentes cursos do campus Nova Iguaçu e com um ônibus cedido, gentilmente, pela empresa de transportes SALUTRAN, os alunos saíram da universidade às 10h da manhã e retornaram às 18h. Embora, os preparativos tenham sido de última hora, já que soubemos a resposta sobre a disponibilidade do ônibus no dia anterior, às 19h da noite, o ônibus saiu com uma lotação de 24 pessoas sob a tutoria do professor Dr. Otair Fernandes. Essa foi mais uma atividade de extensão coordenada pelo grupo PET, e onde tivemos a oportunidade de mergulhar literalmente no universo da leitura.



domingo, 11 de setembro de 2011

Literatura africana - Roda de conversa com Ricardo Riso



No último dia 06 de setembro, às 16h00, tivemos mais uma edição da Roda de conversa do PET/Conexões. Desta vez, contamos com a presença do especialista em Literaturas africanas de língua portuguesa, Ricardo Riso.


Ricardo contou um pouco sobre sua trajetória profissional, falou sobre os projetos que têm desenvolvido, entre eles, é resenhista do semanário cabo-verdiano A Nação, além de organizar algumas antologias, como fez recentemente. Riso acaba de organizar, em parceria com a revista África e Africanidades, a Antologia de Poesia Contemporânea de Cabo-verde. Além de falar da sua trajetória profissional, o palestrante fez a leitura de alguns poemas, entre eles "Voltarei sempre" de Carlota de Barros, "Tabu_leiro" de Filinto Elísio, poeta que mescla a linguagem atual com poesia, o palestrante seguiu, falando sobre literatura e política, e em seguida, respondeu às perguntas dos estudantes presentes.





A palestra, que terminou às 18h00 por conta das aulas de alguns estudantes do turno da noite, rendeu ótimas ideias e em alguns estudantes foi aguçado o desejo de conhecer um pouco mais sobre a literatura desse povo tão próximo de nós, em alguns aspectos, mas que conhecemos tão pouco.




Aniversário do professor Dr. Otair Fernandes - nosso tutor



No dia 02 de setembro de 2011, o professor Otair Fernandes de Oliveira, tutor do nosso grupo PET/Conexões de Saberes Dialogando e interagindo com múltiplas realidades e saberes da Baixada Fluminense, comemorou mais um ano de vida. E para festejar esta data, o grupo PET/Conexões preparou, no dia 06 de setembro,  uma festa surpresa com salgados, bolo e presentes.

Obrigada a todos que participaram de mais esta comemoração petiana: Carla da Nóbrega, Cristiane Carvalho, professora Cássia Maria, Douglas Almeida, Gih Florentino, Jeferson Alves, Luciano Marques, Olívia Cascardo, Raiani França, Stephanie Nunes, Suellen Coelho, Thamires Muniz, Valdirene Pessoa e Valéria Lourenço.

2º Seminário interno - Afrosin


No dia 16 de agosto de 2011, o grupo de pesquisas Afroperspectivas, Saberes e Interseções - AFROSIN realizou seu 2º Seminário interno no campus da UFRRJ em Nova Iguaçu. Estudos Culturais, esse foi o tema deste segundo encontro onde tivemos a presença das docentes: Kátia Santos e Adriana Carvalho apresentando os Estudos Culturais tanto pela literatura negra, quanto pela música funk dos morros cariocas.


E o PET/Conexões de Saberes Dialogando e interagindo com múltiplas realidades e saberes da Baixada Fluminense,  marcou presença em mais este evento, e contamos com a aluna petiana Thamires Muniz como anfitriã da mesa. A professora do Conservatório Brasileiro de Música, Kátia Costa-Santos apresentou o trabalho com o tema A formação intelectual e político-afetiva das margens no mundo contemporâneo. Kátia trouxe temas interessantes para serem pensados sob a ótica dos Estudos Culturais. Além de falar das sensibilidades fora do eixo, tendo como base para seu trabalho, o teórico Stuart Hall, Kátia também fala da cultura fora do eixo, neste caso leia-se eixo como Rio de Janeiro e São Paulo.
Circuito fora do eixo, aliás, é designador de um movimento "criado" por produtores culturais (cinema, literatura, teatro etc.) que pensam a cultura, também, fora dos grandes eixos, já pré-estabelecidos.
Além de trazer este panorama cultura diversificado, a professora trouxe livros para circular entre o público, muitos livros, com duas temáticas em comum: os negros e as mulheres negras, e pudemos conhecer o seu livro Ivone Lara a dona da melodia.

Em seguida, tivemos a apresentação da professora da UFRRJ Adriana Carvalho. A docente apresentou o trabalho com o título "Moro na favela sim senhor" - a racialização do espaço no funk carioca. Adriana que é formada em Letras pela UnB e veio para o Rio para pesquisar e escrever sobre o funk carioca, que no caso era seu objeto de estudo do mestrado, não voltou mais para Brasília e tornou-se uma das sócias fundadoras da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk - APAFUNK.
Através de pesquisas realizadas em jornais e arquivos do início da música funk no Rio de Janeiro até a atualidade, a professora demonstrou em sua pesquisa como o funk era ligado às classes mais pobres e, também, aos negros, e por conta disso muitas vezes era criminalizado. 
Já de alguns anos para cá, vimos essa perspectiva mudar, temos funk tocando em festas e boates na Zona Sul, pessoas de classes mais altas frequentando bailes-funk nas favelas cariocas e a constante visita de "celebridades" do futebol aos seus locais de origem, o que causa grande estranheza para a mídia em geral. 
E Adriana fechou sinalizando que em muitas comunidades o funk é uma ferramenta de letramento para que crianças e adolescentes se interessem pelo mundo da escrita. E na concepção dos autores das letras de funk, a favela, que até então era estigmatizada, é (re)significada como um lugar feliz, de gente que trabalha  que sonha como todos nós. Um outro olhar.

Dicas de livros, sites e outros:

Funk-se quem quiser - Adriana Carvalho
Ivone Lara a dona da melodia - Kátia Costa-Santos
A filha da beleza - Elisa Lucinda


Blogs:
A casa da minha mãe
The mis-adventure of award black girl

sábado, 10 de setembro de 2011

1º Seminário interno - Afrosin



O grupo de pesquisas Afrosin - Afrosperspectivas, Saberes e Interseções - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ campus Nova Iguaçu, realizou, no dia 28 de junho de 2011, o 1º Seminário interno para apresentar alguns trabalhos que vêm sendo desenvolvidos por pesquisadores de várias partes do Rio de Janeiro e do Brasil, tendo em comum a temática da Afrocentricidade.

Sendo essa a temática deste primeiro encontro, Afrocentricidade, o grupo, coordenado pelo professor adjunto da UFRRJ campus Nova Iguaçu, Renato Nogueira, expôs algumas questões que estão sendo debatidas atualmente, como a lei 10.639/2003, mas além de tratar de temas atuais, o Seminário também trouxe um olhar para o passado, apresentando pesquisas sobre a constituição da família escrava no Rio de Janeiro do século XIX e também como se davam as rebeliões escravas no período regencial.

O primeiro palestrante foi o professor da rede pública, Cristiano. O professor reiterou a importância da implementação efetiva da lei 10.639/2003 nas escolas, e vê a questão religiosa como uma grande barreira a ser superada quando se fala em ensinar cultura e história afro-brasileira nas escolas. Isso dificulta a aplicação da lei, já que a mesma, apesar de ter sido assinada há oito anos, ainda não é aplicada na grande maioria das escolas do Brasil.
Cristiano alertou que o educador precisa estar na sala de aula como profissional e deixar seus dogmas religiosos fora da escola, afinal, a escola é laica. E para refletirmos, o professor explicitou que a lei 10.639/2003 não versa sobre matriz religiosa, e sim histórico-cultural da África e dos afro-brasileiros. Logo, a religião pode ser um aporte e um aspecto que o professor pode utilizar em sala de aula, mas não pode ser o eixo central do assunto.

A apresentação seguinte trouxe a pedagoga e mestranda em Educação da Universidade Federal de São Carlos - UFSC, Tatiane Souza. Tatiane trouxe como temática a Educação de matriz africana, e, tecendo breves considerações sobre a diáspora africana, mostrou que antes da chegada dos europeus no continente africano, precisamos lembrar que os negros já tinham histórias, mas essas só passaram a ser contadas a partir do olhar do colonizador fazendo uso de uma ferramenta que ele domina(va)  muito bem, a escrita.
A pedagoga mostrou como é possível inserir um olhar afrocêntrico para as questões escolares e acadêmicas, já que, geralmente, nas escolas e universidades, estudamos autores brancos ou perspectivas eurocêntricas sob determinados assuntos, criando assim, no aluno, uma perspectiva única.







Seguimos as apresentações com a aluna do curso de História da UFRRJ campus Nova Iguaçu e integrante do PET/Conexões de Saberes Dialogando e interagindo com múltiplas realidades e saberes da Baixada Fluminense, Olívia Cascardo. A aluna falou sobre duas importantes Revoltas que ocorreram no século XIX: Revolta dos Malês que ocorreu na Bahia em 1835 e a Revolta de Carrancas que ocorreu em Minas Gerais em 1831.
Com estes dois movimentos desenvolvidos pelos escravos do Brasil, percebemos o quanto os escravos eram organizados e também o quanto estavam insatisfeitos com todas as situações que vivenciavam. E outro ponto importante, destacado pela aluna, é o fato de que as Revoltas eram impactantes, tendo em vista que os negros/escravos eram em grande número na sociedade. Através de pesquisas, a aluna comprovou, também, que muitos desses escravos sabiam ler e escrever, sendo que alguns deixaram livros escritos em árabe, pois em sua grande maioria eram mulçumanos. A Revolta de Carrancas, diferentemente dos Malês, foi violenta. Os escravos já ouviam burburinhos sobre a abolição na Inglaterra e então, eles passaram a reivindicar sua liberdade também, o que comprova que eles não eram alienados.

Seguindo as apresentações do Seminário, contamos com a apresentação da aluna, também do curso de História da UFRRJ campus Nova Iguaçu e integrante do PET/Conexões de Saberes Dialogando e interagindo com múltiplas realidades e saberes da Baixada Fluminense, Thamirez Muniz. A discente teceu considerações sobre a situação da família escrava no Rio de Janeiro, no século XIX.
Baseando-se em pesquisas realizadas, a aluna percebeu que, ao contrário do que falavam os colonizadores, os negros tinham famílias, laços afetivos, e que estas estavam suscetíveis a separar-se de acordo com a mudança do mercado. Entretanto, para os estudiosos Manolo Florentino e José Roberto Góes, a família escrava trazia "paz" para a vida do senhor, já que havia uma série de negociações que se davam entre escravo e senhor. Thamires complementou informando da falta de estudos feitos sobre a família escrava do século XIX, e os poucos estudos encontrados são baseados em um ponto de vista eurocêntrico.


Finalizando o 1º Seminário, tivemos a aluna Alice, trazendo à baila um tema de extrema importância atualmente, a ausência de brinquedos com estereótipos negros. Tendo como referencial teórico Michel Foucault, Alice chamou a atenção para a multiplicidade do mundo e de que forma a mídia pode ser uma grande aliada para divulgar as culturas diversas, já que no momento, ela faz justamente o contrário e trabalha de forma a manter o status quo da sociedade.





Referências



Livros:
SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo. Editora Cortez, 2010.

Carter G. Woodson. A deseducação do negro







segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Amanhã: Roda de conversa, com o convidado Ricardo Riso

Ricardo Riso é artista plástico formado pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage/RJ; graduação em Letras; pós-graduação em História, Cultura e Literaturas Africanas e Afro-Brasileira; autor do blog Riso – sonhos não envelhecem – especializado em literaturas africanas de língua portuguesa; assina a coluna de crítica literária e integra o conselho editorial da revista acadêmica África e Africanidades; e escreve resenhas literárias para o jornal cabo-verdiano A Nação.
Amanhã, na nossa Universidade, 16h, na sala 210, bloco multimídia. 
* O Campus de Nova Iguaçu da UFRRJ fica na Av Governador Roberto Silveira , S/N, Centro. Nova Iguaçu/RJ. Próximo ao Aeroclube, em frente a garagem da Linave.

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